Kanban. É Kanban. Nunca tinha ouvido falar neste termo ao longo de muitos anos em busca dos mais diversos métodos e sistemas de organização. Hoje abri o Pinterest e dei de caras com não um, não dois, mas logo 4 pins seguidinhos sobre o assunto! Achei que se calhar era algum tipo de mensagem do tipo Natacha Maria tu organiza-te, tu ganha juízo e organiza-te! vinda sei lá de onde e seria boa ideia explorar o assunto...

Pois parece que o Kanban é originalmente um método/sistema de organização com o objectivo de partilhar indicações de progresso em fábricas de produção em série e, como já seria de esperar, surgiu no Japão (aqueles tipos só pensam em trabalho e produtividade, lol).

Entretanto alguém se lembrou de aplicar o conceito às nossas vidinhas do dia-a-dia (sim, porque nós também produzimos em série! Não carros, mas jantares, limpezas, transporte de filhos e muito, muito mais). A ideia:

Fonte

Um quadro e post-its; ou uma parede e post-its; ou um quadro e um marcador (mais amigo do ambiente)

Na coluna da esquerda (A fazer), listar tudo aquilo que temos que fazer, na coluna do meio, tudo aquilo que Estamos a Fazer e na coluna da direita aquilo que Já fizémos.

Bem, tenho uma parede branca gigante e completamente despida a olhar para mim...

Fontes/Para saberem mais sobre o assunto:

• https://patypegorin.net/kanban/
• https://www.significados.com.br/kanban/://www.significados.com.br/kanban/
• httpshttps://www.culturaagil.com.br/kanban-do-inicio-ao-fim/://www.culturaagil.com.br/kanban-do-inicio-ao-fim/
• https://https://www.iddblog.org/?p=1150www.iddblog.org/?p=1150

 Fonte

Entrar nos eixos. Tenho um plano alimentar para seguir, aulas a fazer no ginásio e muito juízo a ganhar antes que a minha pt me venha dar nas orelhas. E já que resolvi oferecer-me um presente de Natal antecipado e caríssimo, é bom que meta na cabeça que o dinheiro não nasce nas árvores e não é para deitar fora!

Prometo que assim que der explico melhor este assunto todo.

Um dos meus hobies é o crochet; aprendi o básico em pequenina, com a minha avó materna, mas deixei cair no esquecimento... Há cerca de 10 anos, quando estava grávida do meu filho mais novo, resolvi fazer uma mantinha para quando ele nascesse. O bichinho ficou cá e nunca mais parei de fazer coisinhas, umas vezes com mais entusiasmo, outras com menos, mas sempre com algum projecto na agulha.

Ao longo dos anos fui acumulando uma série de fios; ora porque sobravam, ora porque desistia do projecto que tinha em mãos, ora porque gostava dos fios e comprava, sem ter nenhum projecto em mente. Os ditos foram acumulando até que este verão cheguei à conclusão que tinha fios espalhados pela casa toda! Resolvi destralhá-los: ofereci uma série deles a uma senhora conhecida que vive com dificuldades e são as peças de crochet que faz que lhe dão algum dinheirinho extra; outros deitei fora porque já não estavam mesmo em condições de serem utilizados, nem para enchimento de outras peças. E os restantes guardei, sendo que não me permito comprar mais fios nenhuns enquanto estes andarem cá por casa. 

Nesta senda de aproveitar os fios, comecei a fazer uns quadradinhos extremamente simples, neste caso com fios de algodão que comprei no Aldi já há aguns anos em várias cores:

Neste momento tenho 55 quadradinhos feitos e cerca de 3 novelos para usar. Ainda não sei bem o que vai sair daqui, mas provavelmente será uma mantinha, a ver vamos. Mas confesso que vou ter trabalho a conjugar cores, uma vez que não tenho um número semelhante de squares de cada cor, vai ser uma verdadeira salganhada!

Este enfiou-se na cama dele com um ar de sofrimento que mete dó, até parece que o mundo vai acabar. Odeia chuva e ninguém o consegue arrancar dali. 

Esta, fui ao quintal buscá-la para dentro de casa, está enfiada na casota e não quer sair de lá nem arrastada. Tenho eu dois cães que não me ligam nenhuma só por causa de uns pinguinhos de chuva!

Vou mas é enroscar-me nos gatos. Ah, espera, não vou nada, que esses também se enfiaram no 1º andar e ninguém os vê há horas... 

Por estas bandas todos adoramos animais e volta e meia não resistimos a coisas fofas de 4 patas. Logo... Há mais animais do que gente nesta casa. O marido bem refila, mas na hora H é geralmente o primeiro a ceder! Vamos lá às apresentações:

A cadela, de nome Kiara. Foi adoptada há cerca de 4 anos e meio, depois de ter sido encontrada na rua aos 4 meses de idade por uma senhora que quase a atropelou. Estava esfomeada, assustada e magríssima. A senhora não podia ficar com ela, ía entregá-la num canil e nós não resistimos aos seus olhinhos meigos. Veio connosco para casa e por cá anda até hoje. Geralmente está no quintal, mas volta e meia vem cá para dentro, fazer-nos companhia e brincar com os gatos.

Scooby, o Pug. Uma verdadeira peste com ar de anjo. O único animal que não foi adoptado, porque eu queria mesmo um pug e nunca conseguimos encontrar um para adopção. Tem neste momento 2 anos e meio e só faz tropelias... É o menino dos nossos olhos, se bem que estamos sempre a reclamar porque o tipo ladra que se farta, chateia os gatos que só visto e faz umas expressões que parece mesmo que nos entende.

A gata Minorca. Também tem dois anos e meio como o pug e nem sabe como está viva... Um dia ía eu na rua quando ouvi um miado altíssimo e aflitivo. Olhei em volta, vi uma mancha branca minúscula no meio de um cruzamento e um automóvel a aproximar-se. Dei uma corrida, consegui que o carro parasse, dirigi-me àquela mancha e era a gata; tinha menos de 3 semanas e não faço ideia como foi parar àquele sítio tão isolado; corri tudo o que pude a tentar perceber se tinha dono, mas ninguém se acusou; trouxe a bichana para casa (era mais pequena que a palma da minha mão, daí o nome ela) e cá está desde esse dia em que quase ía ficando debaixo do carro.

Miumiu e Iuki, os inseparáveis. O Miumiu é o mais velho da casa no momento, tem 6 anos e foi adoptado a pedido da minha filha, que queria muito um gato como prenda de aniversário; veio para cá com 4 semanas e foi ele que levou o meu marido a gostar de gatos. Super pachorrento, super paciente, podemos fazer-lhe tudo e mais alguma coisa que o tipo não se chateia. Já a gata é independente como só visto, reclama com tudo e com todos e só está satisfeita se estiver encostada ao Miumiu, seja lá onde for. Também foi adoptada, porque na altura nos tinha falecido uma outra gata e o Miumiu andava tristíssimo; a Iuki veio para lhe fazer companhia e resultou!

Finalmente, o gato Zed. Juro que tentei tirar-lhe uma foto decente, mas o desgraçado passa a vida dentro da minha cama (aliás, na foto de cima podem ver o "alto" atrás do Miumiu...). Todo preto, um amor de gato, adora uma caminha quentinha e pela-se para se meter com o Scooby (e com a Kiara quando ela entra dentro de casa) quando não está a dormir. Mais um que foi adoptado porque sim. Era o último da ninhada dele, muito enfezadinho e já pouco bebé (tinha 6 meses); contaram-nos que já estava há uns dias quase sem comer provavelmente porque se sentia triste e sozinho. E pronto, lá veio ele para uma casa cheia!

Eu gosto de séries e filmes que envolvam mistério, suspense, aventura, fantasia e afins, não sendo muito fã de produções independentes ou outras que me façam ficar a pensar e a filosofar. A ideia é distrair, com um enredo minimamente cativante.

Há uns dias atrás descobri esta série, muito recente, e resolvi experimentar. Estou a gostar! Diz o IMDB:

"When Montego Air Flight 828 landed safely after a turbulent but routine flight, the crew and passengers were relieved. But in the span of those few hours, the world had aged five years - and their friends, families and colleagues, after mourning their loss, had given up hope and moved on. Now, faced with the impossible, they're all given a second chance. But as their new realities become clear, a deeper mystery unfolds and some of the returned passengers soon realize they may be meant for something greater than they ever thought possible."

O meu filhote mais novo tem 9 anos e frequenta o 4º ano na escola. O quarto dele tem vindo a sofrer algumas mudanças ao longo dos anos, de acordo com as várias etapas da vida dele.

No início, era ele bebé, a caminha dele estava no meu quarto; quando ele fez 18 meses, o quarto que é agora dele era da irmã e a cama dele passou para lá. Aos 4 anos, a irmã (que tem agora 18 anos) tinha 13 anos e quis ir para o quarto extra que tinhamos no 1º andar (vivemos numa moradia). E aí deu-se a primeira grande mudança: quarto pintadinho, caminha de grades fora, roupeiro em condições, uma cómoda e uma cama adaptada, feita a partir de estantes Expedit do Ikea (com muita pena minha, foram descontinuadas), com mooontes de arrumação para os brinquedos dele.

Aos 6 anos, entrada para o primeiro ciclo; apareceram uma secretária pequenina, uma mini estante, uma cadeira e um candeeiro para criar uma área para TPC:

Agora, aos 9, e com a chegada ao 4º ano, a secretária começou a tornar-se pequena demais para as necessidades do miúdo. Andei a repescar no sotão e achei um tampo, pés, uma estrutura de roupeiro e uma estante kallax (sim, sou fã do Ikea). Sabia o que queria fazer, só não sabia onde colocar a TV (que ele vê um bocadinho aos fins de semana e eventualmente 30 minutos a seguir ao jantar). Chamei o marido à baila e ele lembrou-se de pôr a dita na parede. Lá comprámos o suporte necessário e: 

Pus os legos e os livros dele em exposição na Kallax, a outra estante (à esquerda) era o interior de um roupeiro a que tirámos as portas e ficou para apoio aos materiais de estudo e jogos de tabuleiro, a cómoda passou para outra parede, a janela ganhou uns cortinados que também estavam guardados nem sei bem porquê e pronto, uma área de estudo com direito a quadro preto e tudo, uma série de móveis reaproveitados e um gasto de 30€ sensivelmente.

Está servido para mais uns quantos anos!

 (imagem retirada do Google Imagens)

Em pouco mais de 24h nestas andanças da blogosfera, ganhei 8 subscritores(as), sendo que nem sequer me tinha passado pela cabeça ter alguém a ler-me. Muito, muito obrigada a todas(os), espero não vos desiludir.

Cá por casa todos adoramos castanhas, sejam elas cozidas ou assadas. Por norma cozo-as, porque não costumo fazer muitas de cada vez e nem sempre compensa ligar o forno.

Como tive de comprar castanhas para o meu filhote levar amanhã para a escola, comprei mais algumas para nós. Cheguei a casa, retalhei as ditas e, quando ía buscar a panela para pôr as castanhas a cozer, os meus olhinhos bateram na multifry. Fez-se luz! Imagino que não seja a primeira pessoa a lembrar-se de fazer castanhas na multifry, mas pela minha cabeça esta ideia ainda não tinha passado.

Castanhas para dentro da maquineta, juntamente com um punhado de sal. 30 minutos depois, estávamos todos a salivar enquanto comíamos as belas das castanhas pseudo-assadas. Ficaram uma delícia!

Eu... Casada, dois filhos, dois cães, quatro gatos, uma casa. E uma grande confusão... Tão depressa me adoro como me odeio; sou inconstante, impulsiva, teimosa, ansiosa... Mas também sou compreensiva, respeitadora, amiga dos meus amigos. Digamos que a luta para me compreender é diária e constante.

Gosto de crochet, culinária, exercício físico, televisão, cinema. Gosto dos meus filhos, do meu marido, dos meus animais de estimação. Gosto de ar puro, de passear na praia, de ler um bom livro na esplanada. Gosto de ficar enrolada debaixo das mantas a ouvir a chuva a cair. Gosto de ver a minha família feliz. Gostava de gostar mais de mim!

Não gosto de gente falsa, de hipocrisia, de mentiras. Não gosto de palavrões, de faltas de educação, de esquecimentos premeditados. Não gosto do novo acordo ortográfico, não gosto de repetições até à exaustão. Ah! E odeio favas.

Neste cantinho quero conhecer-me melhor, ou pelo menos tentar. Quero ganhar responsabilidade, perceber melhor o meu dia a dia e tudo o que compõe a minha vida. quero organizar-me, quero tentar ser uma pessoa melhor. Um passo de cada vez. Um dia de cada vez: Day by Day!